Muchanga na Mira da Justiça Após Chamar Chapo de “Ladrão”

Maputo, 8 de Novembro de 2025 — As tensões políticas em Moçambique atingem novo patamar com a possibilidade de prisão de António Muchanga, destacado dirigente da Renamo, após declarações incendiárias contra o Presidente da República, Daniel Chapo.

Durante uma intervenção pública recente, Muchanga acusou Chapo de ser “ladrão


do voto popular”, num discurso que viralizou nas redes sociais e reacendeu o debate sobre liberdade de expressão e limites da imunidade política. Fontes próximas ao Ministério Público confirmam que está em análise a abertura de um processo por “injúria agravada contra o Chefe de Estado”, o que pode culminar numa detenção preventiva.

A Renamo já reagiu, classificando a possível prisão como “perseguição política” e “tentativa de silenciar vozes dissidentes”. Juristas ouvidos por este jornal alertam que, embora o Código Penal moçambicano preveja punições para ofensas contra titulares de órgãos de soberania, o contexto político e a natureza das declarações exigem ponderação.

Enquanto isso, Chapo mantém silêncio institucional, mas aliados no Parlamento pedem “respeito pela figura presidencial” e defendem “ações exemplares contra a difamação”.

Caso se confirme a detenção, o país poderá assistir a uma nova crise institucional — desta vez, entre liberdade de crítica e os limites do poder. 

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